Em 8 de agosto de 1915, em Santo Antônio do Rio Madeira (MT), um grupo de homens armados, liderado por Luiz Ribeiro da Silva e outros, invadiu o posto policial local e prendeu ilegalmente o inspetor Manoel Goyaz Falção, mantendo-o detido por uma noite. O ato foi considerado uma afronta à autoridade pública, e os envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público por desobediência e abuso de autoridade.
Trata do assassinato de Ricardo Garcia, um cidadão peruano que vivia e trabalhava na colocação “Por-Enquanto”, no rio Candeias. O principal acusado foi Bruno Alves de Lima, também seringueiro, apontado por várias testemunhas como responsável pelo crime.
O Promotor Público da Comarca apresentou denúncia contra João Ferreira da Silva, seringueiro natural do Estado do Pará e residente no Seringal Conceição, à margem esquerda do Rio Madeira. João Ferreira da Silva é acusado de homicídio, tendo efetuado um disparo de arma de fogo contra seu companheiro, Perciliano Caridade, que veio a óbito. Em sua defesa, João Ferreira da Silva alega que agiu em legítima defesa de sua barraca e que Perciliano Caridade tentava incendiar sua barraca.
O processo trata de uma denúncia contra Manoel Ribeiro do Nascimento e José Luiz Bezerra. Manoel Ribeiro do Nascimento teria impedido Agner Sinte de levar sua ex-convivente, Maria da Cruz Peres, de volta para sua companhia. Durante o incidente, Manoel Ribeiro do Nascimento, que era amante de Mercêdes (irmã de Maria), teria atacado Agner Sinte com uma faca. José Luiz Bezerra interveio na luta, derrubando Agner Sinte. O fato ocorreu em 13 de agosto de 1920.