O processo trata da denúncia contra José Cristino da Silva, assistente da Guarda Territorial, acusado de ter invadido a casa de Maria das Neves Araujo e agredido fisicamente a mulher com socos e empurrões, causando diversos ferimentos.
O conflito começou após uma troca de insultos entre Maria das Neves e a esposa de José Cristino, Maria Dolores, por volta das 10h30 do dia 22 de junho de 1944, no bairro Vila Operária Dr. Erse. Quando soube do ocorrido, José Cristino foi até a casa de Maria das Neves exigir satisfações e acabou agredindo-a de forma violenta.
O laudo médico confirmou que Maria sofreu escoriações e contusões diversas, e várias testemunhas confirmaram a agressão. José Cristino confessou o ato, mas tentou justificar dizendo que agiu em defesa da honra da esposa.
A Justiça considerou o caso como lesão corporal (art. 129 do Código Penal) e o processo seguiu com interrogatório, testemunhos e auto de exame de corpo de delito.